7 de janeiro de 2015

Assaltos não dão trégua, causam medo e fazem reféns trabalhadores nas cidades da região

Os assaltantes não dão sequer uma trégua para os moradores de Taboão e cidades da região. A qualquer hora do dia fazem uma série de vítimas. Nos pontos, parados em faróis, dentro de casa, transporte público, caminhando pelas ruas. São inúmeras maneiras “que eles aproveitam a oportunidade e entram em ação”, em poucos minutos conseguem abordar muitas pessoas. O medo tem se tornado cada vez mais constante e a sensação de segurança já é considerada escassa. Os roubos mais constantes são os de veículos e a pedestres. Por ficar em posse dos assaltantes mais tempo, os sequestros relâmpagos e invasões a residências acabam traumatizando de forma avassaladora quem já foi alvo desses crimes.

Há quem mude a rotina, compre uma nova residência e gaste dinheiro em excesso para tentar evitar passar por isso novamente, implantando cerca elétrica e câmeras de segurança. Outros não têm essas opções e permanecem desprotegidos e na incerteza de terem suas casas novamente invadidas. O trauma custa a abandonar as pessoas. Muitas vezes, as vítimas ainda ouvem as vozes e não esquecem a aparência dos criminosos. Mas, com fé em Deus seguem a vida.

O drama de ser alvo de criminosos marca um a um. Não por suas classes sociais, crenças, opções sexuais, homens ou mulheres, cores da pele, mas sim por serem humanos e estarem propícios a sofrerem com a violência. Enquanto os crimes só aumentam não é visto e percebido um policiamento mais atuante, um efetivo maior da polícia militar que é comandada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e tem por obrigação garantir a segurança do cidadão. Uma vez ou outra viaturas são vistas e aquela sensação de segurança volta há durar alguns instantes.

Uma moradora do bairro Jardim América, que preferiu preservar sua identidade, contou que em menos de 24h, o seu veículo e do sogro foram roubados, no dia 23 de Dezembro. As abordagens foram feitas na padaria Belas Artes (Jardim Três Marias), às 18h, e no semáfaro do piscinão que vai para a Régis Bittencourt (2h da madrugada), respectivamente. Os dois veículos foram recuperados em Embu.

“Foi um prejuízo que até agora não sei como vou pagar. O meu bateram em um muro de uma casa”, contou. Segundo ela, há policiamento no bairro que mora, porém “nunca quando é acontece algo. Algumas pessoas já foram assaltadas a pé, em casas. É complicado”. Paula observou que o pior são as leis. “Está cada dia pior”, comentou.

Divulgação: Pingounotícias

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