23 de junho de 2014

Mulheres são assaltadas em rua da antiga Praça Luiz Gonzaga em Taboão

O medo da violência tem se tornado constante para quem precisa trafegar pelas imediações da antiga praça Luiz Gonzaga, no bairro do Pirajuçara em Taboão da Serra. Na manhã desta segunda-feira (23) uma professora da escola Antônio Fenólio e funcionária da EMI Mônica foram vítimas de um assaltante na hora da entrada dos alunos nas unidades, por volta das 6h50. Deixando os pequenos também vulneráveis a ação dos criminosos.

Uma testemunha dos assaltos relatou como o crime aconteceu. Ela passava pela calçada exatamente quando o criminoso agia. “Ele me encostou na parede, tentei proteger meus filhos e fiquei com as mãos, braços e joelhos machucados. Minha filha de 6 anos fez até xixi nas calças de tanto medo”, lamentou. Segundo ela, a professora tinha acabado de sair de seu carro quando foi abordada. Exigindo a bolsa e a chave do veículo, o criminoso foi violento com a vítima.

“Ela estava fechando a porta, quando ele chegou por trás, agarrando em seu pescoço gritando `passa a bolsa, se não eu vou te matar, eu estou armado´”, contou. O assaltante teria derrubado a professora no chão e começado uma luta corporal com ela, puxando a sua bolsa. “Ela também ficou toda machucada. O assaltante não chegou a usar o estilete, porque dois homens um de bicicleta e outro de moto, o assustaram e ele fugiu”, relatou.

Na fuga, o criminoso ainda teria abordado uma funcionária da EMI Mônica e levado seu veículo, na porta da unidade, recuperado logo na sequencia, segundo a testemunha. “Meses atrás um policial militar foi morto no mesmo local do assalto da professora hoje. E mesmo assim nenhuma segurança foi garantida aqui. Raramente passam policiais e quando passam parece que estão em uma pista da fórmula 1 de tanto que correm”, frisou. “Nós precisamos de policiamento por aqui”, pede.

De acordo com ela, a violência tem aumentado gradativamente no local, após o início das obras do Poupatempo, “porque a segurança é rara. E se não colocar depois do término da obra, vai pior mais ainda, já que aqui será o foco dos bandidos”, afirma. Ainda traumatizada, ela garante que nunca mais vai esquecer as características do bandido. “Ele era alto, moreno, com olhos castanhos, careca, nariz fino e lábios grossos”.

Ela contou para a reportagem que pretende colher assinaturas para um abaixo assinado. Também vai à Delegacia registrar um Boletim de Ocorrência. Os comerciantes também clamam por viaturas no local, que conta com três escolas. “Pedimos por uma base móvel, não somente meia hora. Às vezes o Hipermercado Extra está com viaturas na frente, mas lá é particular e se quiserem, podem contratar, aqui não é assim. Temos que ter segurança garantida”, apontou.



Outro caso e denúncias de tráfico                                                  

Um sargento aposentado da polícia militar morreu assassinado com um tiro na cabeça há um mês. Ele tinha acabado de sacar uma quantia em dinheiro em uma das agências bancárias e ao ser abordado pelos assaltantes, foi atingido por um tiro.


Denúncias também apontam que o espaço da antiga Praça Luiz Gonzaga, é utilizado por traficantes e usuários de droga, por isso tanta incidência de crimes. 


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