13 de junho de 2014

Greve dos servidores entra no 8º dia com adesão de 51 setores da prefeitura de Taboão

Já são 51 setores da prefeitura (18 EMF´s, 17 EMI´s, 5 PAC´s, Usina, Zoológico, Zoonoses, 6 Cras, 1 Creas e o Centro Pop) que aderiram à greve do funcionalismo público de Taboão da Serra de forma parcial ou total até esta sexta-feira, (13). O 8º dia de paralisação dos servidores foi marcado por bloqueio da Rodovia Régis Bittencourt sentido Curitiba por aproximadamente 3 horas e trânsito acima da média das 13h às 15h. Mais de 4 km de congestionamento foi registrado. O grupo com cerca de 200 pessoas recebeu apoio e muitas críticas dos motoristas que esperavam debaixo do sol quente a liberação da via. Os pontos de ônibus ficaram lotados e diversos moradores tiveram que fazer o percurso a pé. O ato começou às 9h no largo de Taboão.

Após negociação com a Polícia Rodoviária Federal, os servidores decidiram em assembleia, atender ao pedido de obstrução da via e seguirem até a prefeitura municipal, a fim de tentarem reunião com o prefeito Fernando Fernandes. Munidos de faixas, cartazes e muitos gritos de guerra, eles foram até a frente do órgão público com intuito de chamarem a atenção do mandatário e garantirem que a pauta de reinvindicações de fato fosse atendida, entre elas o reajuste salarial de 40%, defasado há 18 anos, segundo as categorias.

Frases como o “O prefeito tem obrigação de nos atendentes” e “o funcionalismo está na rua, prefeito a culpa é sua”, deram o tom do manifesto. O microfone era usado para expressar as condições de trabalho dos funcionários, o valor que recebem pelo vale alimentação, entre outras reivindicações, entre elas de uma mãe que acabou de ter um bebezinho. “Mesmo com pedagogia minha licença maternidade é de R$ 470. O que consigo fazer com esse valor? Um absurdo. Precisamos ser valorizadas”, afirmou.

Os servidores pretendem convencer setores da saúde a aderirem à greve. Pela manhã estiveram no SAMU e unidades básicas de saúde.

Na pauta de reivindicações, os professores e demais funcionários clamam por reajuste salarial de 40%, vale transporte e alimentação de 163 para R$ 500, plano de saúde, revisão do plano de carreira do magistério, devolução do quinquênio e sexta parte retirados em 2010, licença para acompanhamento de terceiros, transformação das ADIS em PDIs (professoras de desenvolvimento infantil), redução da jornada das ADEs e Auxiliares de Classe para 6 horas, sem redução de salário e regularização das auxiliares que estão assumindo as salas de aulas sozinhas, sobretudo as EMIs (escola municipal infantil).







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