O objetivo da escola é que a prefeitura regularmente a
atividade por meio de um projeto de Lei. Devido a falta de infra-estrutura e
investimentos, a escola chegou a fechar por quatro vezes consecutivas, uma
delas neste ano. A retomada das aulas aconteceu em julho, o que ocasionou a
perda de meio ano do curso, atrasando a formação das bailarinas. A aluna
Natália Grotte de 16 anos afirmou que “todo começo do ano fecha a escola,
abrindo só no meio do ano”. “Quem ia se formar esse ano, só vai conseguir se
formar no meio do ano que vem”, completou a também Natália Antunes, 15 anos.
De acordo com a coordenadora e alunas, elas mesmas precisam
customizar o figurino há quatro anos. A limpeza da escola também é feita por
elas, uma vez que nem ao menos faxineira tem. Falta água, copo, papel higiênico
e até mesmo a manutenção do linólio, usado por elas para fazer os exercícios
para a dança. Para manter a escola e o salário
dos professores elas são obrigadas a fazer “vaquinhas”.
“Uma delas [vaquinhas] acontece dia 7 de dezembro para
ajudar a pagar o salário dos professores e a outra 22 do mesmo mês, com intuito
de arrecadar fundos para garantir a infra-estrutura da escola e que ela não
precise fechar no começo do ano que vem”, explicou a coordenadora Sônia Almeida.
Outra dificuldade encontrada pelas alunas é a verba para as
viagens. “Dia 29 íamos para o Rio de
Janeiro . Mas, não liberaram o dinheiro para o ônibus e
a viagem foi cancelada. Sempre temos dor de cabeça para viajar”, contou Natália
e Camila Lavalkievicz de 15 anos.
As alunas Luiza Garcia e Gabriela de Oliveira, ambas de 14
anos contaram a reportagem que o linório está muito antigo e todo quebrado, o
que já ocasionou quedas. “Alunas enroscam os pés”, disseram. Segundo elas,
falta manutenção ainda do ar condicionado e a reforma do banheiro.
Um dos professores que trabalha de forma voluntária na
escola, Alan Camilo, ressaltou que a prefeitura precisa garantir um fundo
orçamentário para que a escola possa dar condições de formação aos alunos.
“Muitos talentos estão perdidos por aí por falta de estrutura e sem verba para
pagar os salários dos professores”, frisou.
Mais de 300 alunas são atendidas de graça na escola que é
reconhecida por revelar talentos, trazer mais de 600 prêmios à cidade, entre
eles 65 só internacionais e muito orgulho à população Taboanense.
Os vereadores pretendem apresentar uma moção de apoio à
escola e ainda, querem que o prefeito Fernando Fernandes elabore projeto que
regularmente a escola. O dia em que a moção será apresentada não foi divulgado.
Está previsto na Câmara ainda, a votação de emenda ao Plano Pluri Anual que
garante a destinação de verba do orçamento para o Fundo de Cultura.
Alunas, coordenadora e professor marcaram presença na Câmara
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